Situada nas vertentes nascente da serra de Montemuro, é constituída por um único aglomerado populacional. A tradição popular gosta de fundamentar a origem do topónimo Moura Morta numa lenda, assim contada por um natural desta terra: “ Uma moura dirigia-se ao povoado, que na altura, se chamava Mazes, e encontrou uns rapazes que, sentados à sombra, impediram a sua passagem, já que havia luta entre cristãos e não-cristãos, e bateram-lhe. Ela caiu, morreu e foi aí que nasceu o nome Moura Morta”.
É uma das aldeias mais preservadas, com as casas de granito de traça tradicional
Do património edificado é de salientar a Igreja Paroquial Em termos de património edificado, uma primeira palavra para a Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Apresentação, fundada no século XVIII e com o actual edifício, ampliado, a datar do século XIX. É um templo barroco, de nave única, que se destaca exteriormente pela fachada-torre avançada que se encontra no centro do frontispício. No interior, os retábulos são em talha dourada e policromada de transição para o joanino. Um dos altares laterais tem colunas e capitéis de influência clássica. O tecto em caixotões está pintado com motivos florais e grinaldas.
A Ponte Romana utilizada para atravessar o rio Vidoeiro, no antigo caminho romano que ligava as Cidades de Viseu e Vila Real. A mesma ligação foi aproveitada para passagem do caminho interior de Santiago de Compostela, bem como a Fátima
De realçar o Trilho dos Lameiros, um percurso pedestre de pequena rota, permite conhecer a riqueza paisagística da região.
Extinto em 1834 o concelho de Moção, Moura Morta passou para o concelho de Castro Daire.